16 de out. de 2013

Nos acréscimos, Panamá perde vaga.

Noventa minutos de futebol já haviam sido jogados. Naquele momento, a placa com três minutos de acréscimos subiu no Rommel Fernandez. Restavam apenas 180 segundos para que o Panamá garantisse a vaga na repescagem com uma histórica vitoria diante dos EUA além de eliminar o todo poderoso México. Mas uma das primeiras lições que você aprende com o futebol é que em um minuto tudo pode mudar. Em dois minutos os estadunidenses virariam o jogo e uma das maiores tristezas coletivas vistas em um campo de futebol aconteceria na bela Cidade do Panamá.


Quem esperava um seleção norte americana desinteressada se surpreendeu com a postura estadunidense. Mesmo com muitos desfalques, os EUA jogaram com o mesmo ímpeto de quando ainda não tinham a vaga. Mas nem essa vontade foi capaz de frear os panamenhos. Empurrados pelos gritos de "Si se puede", os canaleiros partiram para cima em busca de abrir o placar cedo. Ligados em San Jose, onde Costa Rica e México duelavam, a torcida local fazia uma bela festa. No minuto dezoito, Gabriel Torres abriu o placar enchendo um país de esperança.  Cerca de cinco minutos depois, um gol a quilômetros de distancia seria comemorado em toda América Central. Ruiz marcava gol que colocaria o Panamá na repescagem,  era  o primeiro de Costa Rica . No Panamá, os vermelhos se fechavam na defesa e assistiam os EUA crescerem na partida. A alegria panamenha durou apenas quatro minutos, já que Peralta igualou tudo em San Jose. E assim terminou o primeiro tempo no Panamá.

A volta do segundo tempo apresentou um Panamá ainda mais fechado. Os canaleiros atraíram o adversário para seu campo e foram castigados com um gol de Orozco, que de cabeça, empatou no minuto 64. O mais impressionante foi que ao mesmo tempo, Saboia fazia o segundo de Costa Rica. Ou seja, Panamá precisava de apenas um gol para se classificar já que em Costa Rica o jogo terminaria em 2-1. Os vermelhos empurrados pela torcida atacavam de forma desesperada. O nervosismo era evidente com os panamenhos cometendo erros infantis. Coube ao matador Tejada fazer a alegria local aos 84 minutos. Faltava muito pouco para a tão sonhada classificação panamenha. Os estadunidenses não pareciam ter forças para empatar. Aí veio a história contada no começo do texto. Uma jogada isolada pela esquerda acabou na cabeça de Zusi que livre de marcação calou o Rommel Fernandez. Um silencio ensurdecedor tomou conta da capital panamenha. Os jogadores panamenhos não acreditavam no que viam e ainda sofreram o terceiro gol com um belo chute de Johannsson. O apito final trouxe o choro panamenho.

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