15 de ago. de 2015

Bahamas chega ao ultimo lugar no Ranking FIFA


Falta de investimento, poucas partidas disputadas e jogadores quase sem experiência internacional. Realidade quase que unanime entre as seleções piores colocadas no ranking da FIFA. Mas o caso de Bahamas tem um diferencial: a Federação local praticamente abandonou a seleção para cuidar do projeto de realizar o mundial de futebol de areia de 2017.

A equipe que enfrentou Bermuda pelas eliminatórias


Bahamas nunca teve uma seleção de futebol competitiva. Devido a proximidade com os Estados Unidos, o arquipélago sofreu grande influência cultural estadunidense, tendo Basquetebol, Futebol Americano e Basebol como os esportes coletivos mais populares. Além disso, o iatismo e atletismo são esportes que tradicionalmente recebem mais investimento e consequentemente conquistam melhores resultados. A Bahamas Football Association foi fundada em 1967 quando país ainda era uma colônia britânica. Em 1971, Bahamas disputou os jogos pan-americanos de Cali (Colômbia) sendo goleada pelos anfitriões e pelos canadenses, mas vencendo Republica Dominicana por 4-2. A independência veio dois anos mais tarde, mas o progresso da seleção nacional não vingou. A seleção de Bahamas só começaria a disputar os torneios oficias da CONCACAF, CFU e FIFA no fim da década de 90 depois de sucessivas desistências.

Lesly St Fleur é considerado o maior jogador da história de Bahamas



Durante os anos 2000, a Bahamas FA começou a auxiliar a chegada de jovens locais a colégios e universidades estadunidenses para inicar um desenvolvimento do futebol local. A seleção parecia melhorar vencendo algumas equipes caribenhas e chegando ao posto de 136 no ranking da FIFA em 2006. Mas depois de vencer Turcas e Caicos por 10-0 no placar agregado das eliminatórias para o mundial de 2014 o investimento sendo redirecionado para a seleção de beach soccer. Mesmo classificada para a segunda fase daquelas eliminatórias, Bahamas desistiu da disputa ficando de fora também das eliminatórias para a Copa do Caribe. Ao todo a seleção nacional ficou quatro anos sem ao menos disputar um jogo. A volta aos gramado não foi bem-sucedida com duas derrotas para Bermuda e a eliminação precoce nas eliminatórias para 2018. Mesmo com o cenário sombrio, Bahamas consegue ter um atleta se destacando internacionalmente. Se trata do atacante Lesly St Fleur, atualmente no Montego Bay United da Jamaica. O jogador é o maior artilheiro da história da seleção e um dos poucos jogadores profissionais do país. Além disso, pela primeira vez um atleta de Bahamas disputa a CONCACAF Champions League. A esperança de Bahamas pode ser seguir o exemplo do veloz atacante para sair no futuro da incomoda última colocação do ranking da FIFA. 

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