3 de nov. de 2013

Villas Boas: Do Caribe para o estrelato mundial.

O que uma pequena ilha no meio do mar do Caribe com pouca tradição no futebol tem em comum com um dos técnicos mais promissores da atualidade? Quem olha para o português André Villas Boas no comando do poderoso Tottenham Hotspurs da capital inglesa não imagina que o primeiro trabalho do treinador foi no comando técnico das Ilhas Virgens Britânicas.


Essa historia começou a exatos treze anos atrás. O então presidente da Associação de Futebol Ilhas Virgens Britânicas, Kenrick Grant, estava a procura de um treinador jovem e qualificado que pudesse fazer o futebol do país evoluir. Alguns currículos chegaram na mão do dirigente e o do jovem português que trabalhava como auxiliar no Porto chamou sua atenção. Procurando referencias, chegou ao nome de Bobby Charlton, que amigo de André, referendou  seu nome. A chegada a Road Town, capital do arquipélago, foi um choque cultural para o português. Ainda jovem, o treinador dividia o tempo entre as paradisíacas praias e o escritório da federação onde elaborou um manual para treinamento de todas as categorias de base do país. Segundo os dirigentes locais, muitos dos jogadores da atual seleção, chegaram a esse estagio graças ao plano desenvolvido por Villas Boas que chegou a omitir a sua idade por vergonha já que era mais jovem que a maioria dos jogadores da seleção.




Se o planejamento a longo prazo foi bem feito, o resultado dentro de campo ficou longe das conquistas que o português alcançaria no futuro.  Nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002, Ilhas Virgens Britânicas encararam Bermudas e sofreram duas goleadas. Na partida de ida, derrota em casa por 5-1. Jogando em Hamilton, capital de Bermudas, a goleada de 9-0 foi o ultimo jogo do português no comando da ilha caribenha. 

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