O que uma pequena ilha no meio do mar do
Caribe com pouca tradição no futebol tem em comum com um dos técnicos mais
promissores da atualidade? Quem olha para o português André Villas Boas no
comando do poderoso Tottenham Hotspurs da capital inglesa não imagina que o primeiro
trabalho do treinador foi no comando técnico das Ilhas Virgens Britânicas.
Essa historia começou a exatos treze anos atrás.
O então presidente da Associação de Futebol Ilhas Virgens Britânicas, Kenrick Grant, estava a procura de um treinador jovem e
qualificado que pudesse fazer o futebol do país evoluir. Alguns currículos
chegaram na mão do dirigente e o do jovem português que trabalhava como
auxiliar no Porto chamou sua atenção. Procurando referencias, chegou ao nome de
Bobby Charlton, que amigo de André, referendou
seu nome. A chegada a Road Town, capital do arquipélago, foi um choque
cultural para o português. Ainda jovem, o treinador dividia o tempo entre as paradisíacas
praias e o escritório da federação onde elaborou um manual para treinamento de
todas as categorias de base do país. Segundo os dirigentes locais, muitos dos
jogadores da atual seleção, chegaram a esse estagio graças ao plano
desenvolvido por Villas Boas que chegou a omitir a sua idade por vergonha já que era mais jovem que a maioria dos jogadores da seleção.
Se o planejamento a longo prazo foi
bem feito, o resultado dentro de campo ficou longe das conquistas que o português
alcançaria no futuro. Nas eliminatórias para
a Copa do Mundo de 2002, Ilhas Virgens Britânicas encararam Bermudas e sofreram
duas goleadas. Na partida de ida, derrota em casa por 5-1. Jogando em Hamilton,
capital de Bermudas, a goleada de 9-0 foi o ultimo jogo do português no comando
da ilha caribenha.



domingo, novembro 03, 2013
Marcelo Costa
Posted in:
0 comentários:
Postar um comentário