26 de dez. de 2013

Entrevista: Miguel Odalis Baez

 Um dos jogadores de futebol dominicanos que mais rodaram o mundo em toda historia do futebol local. O arqueiro Miguel Odalis Baez já jogou em clubes da Noruega, Brasil, Uruguai, Antigua e Barbuda além de clubes de seu país. Conhecido pela agilidade em baixo das traves, Baez tem trinta anos e já foi convocado cinco vezes para defender a seleção principal de seu país. Atualmente defende o SAP, líder disparado da Liga de Antígua e Barbuda mas é pivô de uma polemica com a federação local que suspendeu Baez (goleiro menos vazado da competição) e Myers (artilheiro do campeonato) por problemas disciplinares na ultima rodada. Em entrevista a equipe do Futebol Central, o goleiro falou dos problemas do futebol dominicano, do seu momento em Antígua e Barbuda e de suas passagem pelo Brasil.


FUTEBOL CENTRAL: Como é jogar em Antígua e Barbuda?

Miguel Baez - É uma liga com muito contato. Os jogos são duros e por vezes os adversário chegam de forma mais forte que o normal. Em geral são jogos de bom nível que não deixam a desejar. Em média de 400 a 500 torcedores costumam assistir os jogos no estádio.

FUTEBOL CENTRAL: SAP tem a melhor defesa dessa edição da Liga. Qual o segredo do sucesso?

Miguel Baez -  Essa é fácil de responder. Os quatro zagueiros e eu sempre estamos cobrindo uns aos outros e confiamos cegamente no que o companheiro vai fazer. E claro, nunca damos a bola por perdida até que não haja mais jeito.

Com a camisa do SAP

FUTEBOL CENTRAL: O SAP vem liderando a liga com tranquilidade mas a federação local te suspendeu por quatro jogos além de ter tirado o Myers dos próximos oito jogos (faltam sete rodadas para o fim do torneio). Acredita que o SAP conseguirá manter o nível das ultimas atuações?

Miguel Baez -  A equipe vai ser bastante afetada pelas suspensões mas penso que temos outros bons jogadores que conseguirão manter o ritmo. Acredito que quando eu puder voltar a jogar ainda estaremos na frente.

FUTEBOL CENTRAL: Falando um pouco do passado. Como foi a experiência de jogar no Brasil?
(Baez atuou uma temporada pelo tradicional América da cidade do Rio de Janeiro na temporada 2006)

Baez foi campeão em sua passagem pelo Uruguai
Miguel Baez - Para falar a verdade foi umas das experiências mais magnificas da minha carreira. Aprendi muito no futebol brasileiro. Além do que, a forma de se tratar o jogador é diferente no país e tive o prazer de conhecer e jogar com jogadores mais famosos e experientes.

FUTEBOL CENTRAL: Como é ser jogador de futebol em um país que tem preferencia por outros esportes?

Miguel Baez - Apesar de sermos um país de beisebol, o jogador dominicano tem uma identidade. Entregamo-nos ao jogo. Se necessário morremos pela  camisa que representamos. O dominicano joga com o coração.

Em ação pelo seu país
FUTEBOL CENTRAL: Como foi jogar pela seleção dominicana? Pensa que ainda pode ser convocado?

Miguel Baez -  Jogar pela seleção é uma honra que não consigo descrever em palavras. É como se casar com a mulher mais bonita da cidade ou ser elegido presidente. É tão difícil explicar que tenho que dar exemplos. Sempre estou a disposição do meu país e oxalá voltarei a defender Republica Dominicana.


FUTEBOL CENTRAL: Qual a sua opinião sobre a Liga de futebol de Republica Dominicana (Liga Mayor)? Gostaria de voltar a jogar na Liga Mayor?

Miguel Baez - A liga do meu país é muito instável. Ninguém sabe quando ela vai começar ou terminar. Eu adoraria voltar a jogar em casa mas ninguém nunca sabe quando a liga vai voltar.

FUTEBOL CENTRAL: O que falta para a seleção dominicana conseguir atingir objetivos maiores como se classificar a Copa Ouro?

Miguel Baez - Temos muito talento. Mas muitos problemas externos atrapalham nosso jogo. Creio que se nós jogadores e dirigentes trabalhássemos juntos, conseguiríamos alcançar mais feitos.

FUTEBOL CENTRAL: A liga de Antígua e Barbuda termina em fevereiro. Quais são seus planos para 2014? Negocia com algum clube?


Miguel Baez - Estou concentrado em fazer o melhor para o SAP então tenho evitado conversar com outro clube. Primeiro quero vencer a liga. Depois pensarei no futuro.

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