Um país apaixonado por beisebol
mas que cada vez dá mais valor ao futebol. Assim é a Republica Dominicana. Os quisqueyanos
vem crescendo a cada ano no cenário caribenho e começam a exportar seus
talentos para europa. Apesar de nunca ter conquistado nenhum torneio de relevância
em sua historia, o futebol de Republica Dominicana terminou o ano com uma
noticia que vale tanto quanto um titulo: segundo uma pesquisa local, o futebol
já é o esporte mais praticado entre as idades de 10 a 20 anos.
Mesmo tendo nascido na Suiça, Lustenberger se considera dominicano. |
Segundo o presidente da federação
local, Osiris Guzmán, a federação vem criando programas de desenvolvimento que
possibilitam o surgimento de novos talentos.
A seleção do país terminou o ano na 115° posição do ranking da FIFA
(decima terceira melhor seleção da CONCACAF). Em outubro de 2013 os dominicanos
atingiram sua melhor posição na historia, 78°, ficando a frente de grande parte
dos seus rivais caribenhos. O grande problema da seleção local é conseguir
reunir seus jogadores para jogos competitivos. Alguns deles são os principais
jogadores de seus clubes o que dificulta a presença em jogos que não sejam
realizados em datas-FIFA. O nome do momento no país é o de Samuel Lustenberger.
Suíço de nascimento mas com família dominicana, Lustenberger é um ponta que
atua no futebol suíço e vem se destacando com sua força no jogo aéreo sendo inclusive
sondado por equipes maiores do país.
Mariano é uma das promessas da base do Real Madrid |
Outro descendente de dominicano
que vem fazendo sucesso na europa é Heinz Barmettler Veloz. Também nascido na suíça,
Heinz é zagueiro e foi o primeiro jogador de seu país a atuar na primeira divisão
espanhola quando fechou contrato com o Valladolid onde atua na maioria dos
jogos como titular. Seu companheiro de defesa na seleção dominicana também joga
no futebol espanhol mas no Villareal C. O também jovem Tano Bonin já atuou nas
equipes reservas de Real Madrid e Valencia e declarou ao jornal Marca essa
semana que se seu país tiver um pouco mais de organização pode fazer frente
contra as grandes seleções do continente. O ataque dominicano é comandado pelo
seu grande astro: Jonathan Faña. Conhecido como “Messi Caribenho”, Faña tem
vinte e seis anos e é o maior artilheiro da seleção dominicana. O atacante jogou
a ultima temporada pelo Alianza de El Salvador mas acertou contrato com o San
Antonio Scorpions de uma liga equivalente a segunda divisão estadunidense. Muitos no país esperam que o companheiro de
Faña no ataque seja Mariano, um jovem de apenas vinte anos que atua no Real
Madrid C onde é o artilheiro da equipe na temporada. Com uma seleção jovem, os próximos
quatro anos provavelmente serão de ascensão para os caribenhos que esperam ao
menos chegar pela primeira vez em sua historia na Copa Ouro.
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