Trinta e seis anos depois da primeira participação de uma seleção caribenha em um mundial, a região voltaria a ser representada dessa vez na Alemanha em 1974. Depois de passar com maestria pelas eliminatórias da CONCACAF (eliminando inclusive ao México no hexagonal final), os haitianos não tiveram sorte no sorteio e caíram em grupo complicadíssimo no mundial juntos de Polônia (que terminaria aquele campeonato com a terceira colocação), e as tradicionais Argentina e Itália.
O elenco haitiano tinha pouca experiência internacional. O único jogador da equipe a jogar profissionalmente fora do país era o zagueiro Nazaire que atuava no Valenciennes na época da segunda divisão francesa. A estreia dos caribenhos foi exatamente contra os então vice-campeões mundiais (Itália). Na época a defesa italiana era considerada a melhor do mundo e seu goleiro Dino Zoff conseguiu bater o recorde de minutos sem sofrer gols em jogos internacionais. E Zoff seria vazado exatamente pelo Haiti. Aos quarenta e seis minutos de jogo, a Italia pressionava em busca do primeiro gol do jogo mas os caribenhos conseguiram um contra-ataque rápido. Sanon foi lançado em velocidade, driblou a lenda Zoff e empurrou para o fundo das redes. Apesar do gol de Sanon, os haitianos acabaram perdendo aquela partida por 3-1. A campanha dos caribenhos foi de três derrotas mas os jogadores acabaram encantando o mundo e receberam convites para jogar em diversos clubes europeus. Inclusive Sanon que é considerado até hoje o melhor jogador da historia do seu país e um dos príncipes em toda a historia caribenha.
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