Vou começar esse texto com um relato pessoal. Sei que não é comum em noticiários e muito menos é recomendável. Mas sei também que não posso deixar de compartilhar esse sentimento. Ao colocar no canal de TV que passaria o jogo entre Costa Rica e EUA, estava para começar a execução do hino nacional local. Me arrepiei. Trinta e cinco mil "loucos", cantando o hino à plenos pulmões, se emocionando e passando uma vibração incrível. Naquele instante pensei, "Costa Rica hoje ganha de qualquer seleção, contra os EUA vai atropelar". Entrar com um clima daquele era meio caminho para uma vitória!
Revanche em grande estilo
Aqui no Brasil dizer que "nem o mais otimista dos torcedores imaginava algo melhor" é um dos maiores clichês no Brasil. Mas nenhuma frase se encaixaria melhor pro começo da partida de ontem. Logo aos dois minutos, Campbell bateu escanteio pela direita e o zagueiro Acosta cabeceou para abrir o placar. Segundo o jornal costa-riquenho "Diario Extra" o estadio virou um manicômio. O canto da torcida era ensurdecedor e aos 9, Celso Borges em mais uma cabeçada fatal ampliou. Os ticos dominavam o jogo, com passes verticais e futebol agressivo. Mesmo jogando melhor os ticos cometeram um pênalti nos estadunidenses. Dempsey, ídolo local, diminuiu colocando fogo no jogo.
A volta do intervalo foi favorável aos EUA. Klinsman colocou ao longo do segundo tempo Johnson e Altidore para dar mais ofensividade e buscar o empate. A defesa local estava impecável e aos 75 Campbell deu números finais marcando o terceiro dos ticos. Com a vitória os costa-riquenhos assumem a liderança com 14 pontos, um a mais que os EUA que estão na segunda posição.
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