A grama artificial do estadio Sylvio Cator foi o palco de um momento histórico para o futebol haitiano. O Valencia de Léogâne, que só conta com jogadores locais, depois de vencer pela primeira vez a liga haitiana, conquistou na Copa do Caribe o direito de participar da maior competição interclubes do continente. Os haitianos queriam apagar a péssima impressão deixada na estréia (derrota pesada por 6-1 contra o Herediano). E na melhor do que fazer um grande contra o multi-campeão Cruz Azul (maior vencedor da competição com cinco títulos).
A equipe haitiana entrou de mão dadas, como a seleção brasileira de 1994. E inspirados na seleção canarinha, os verdes começaram atacando e assustando a meta mexicana. Duas finalizações de Emerson Michel quase abriram o placar, sendo que a segunda delas o haitiano chutou de dentro da pequena área pra fora. Infelizmente para os haitianos, após um cruzamento para área, uma saída errada do goleiro Montrevil abriu o caminho para o gol mexicano. Allam Bello ajeitou de cabeça para Amione cabecear sem goleiro para o fundo das redes. Os verdes não desanimaram e quase empataram o marcador aos 36 em bela cobrança de falta de Joseph que acertou o travessão.
A pressão do Valencia só aumentou na segunda etapa. Jogando com muita garra e em velocidade, os haitianos quase empataram em chute de Walson Augustin. Aos 26 minutos, a justiça se fez quando Joseph cruzou na cabeça de Andre Amy que acertou a trave esquerda e no rebote igualou o placar. Os haitianos queriam fazer historia e quase conseguiram com um belo chute de fora da área de Augustin. Aos 40, o zagueiro Duverger falhou deixando o jovem Lara livre dentro da área. O atacante de 19 anos não desperdiçou a chance e com uma bela "cavadinha" deu números
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